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VSAM KSDS - Key-Sequenced Data Set

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  VSAM KSDS (Parte 1) Apresentação Podemos considerar o Key-Sequenced Data Set (KSDS) o mais usado e versátil dos tipos disponíveis de VSAM, é possível carregar (load) um VSAM KSDS com chave ascendente e realizar acessos randômicos, acessos sequenciais ou uma combinação, exemplo, acessar uma sequência de registros após localizar uma chave randômica (aleatoriamente escolhida). A arquitetura do KSDS permite um registro ser recuperado partindo de uma chave fornecida, essa chave deve ser parte do registro e única para cada registro no arquivo VSAM KSDS. Exemplo para chaves Um arquivo de cadastro de clientes, onde há os campos Nome, CPF, Certificado Militar, e Passaporte, somente o CPF poderia ser usado como chave de acesso ao VSAM, o CPF é único, e obrigatório para todos os cidadãos brasileiros. Os demais, para nome temos homônimos, Certificado Militar não é obrigatório para as mulheres, passaporte não é documento obrigatório. Arquitetura de um arquivo VSAM KSDS A figura acima p

PROGRAMAÇÃO - 0010

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PROGRAMAÇÃO - 0010 Memória e Endereçamento Apresentação Para poder usar de forma adequada os recursos de programação em qualquer linguagem é necessário conhecer como as informações são armazenadas e como são acessadas na memória da máquina. Um programa eficiente deve ser construído considerando os recursos disponíveis nas máquinas com lógica e codificação objetivando o melhor desempenho com o menor consumo dos recursos disponíveis como memória e processador. A linguagem COBOL será a usada preferencialmente como exemplo e base por este blogue, por sua facilidade de programação, por sua estrutura em divisões que fazem sentido com os recursos de quaisquer máquinas que se enquadrem em processamento comercial, utilizando os recursos de forma eficiente e racional. As representações binárias e hexadecimais deste material são todas em EBCDIC.  Bits e Bytes Na pagina "PROGRAMAÇÃO - 0001" foi apresentado o bit como o "apelido digital" para um transistor e o byte sendo o conju

PROGRAMAÇÃO - 0001

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  Programação - 0001 Binário & Memória  z/OS     Valtinho IBM- z/OS INTRODUÇÃO A programação de computadores continua, independente da linguagem utilizada, utilizando os mesmos princípios desde antes da primeira máquina eletrônica. Esses princípios têm como base o código binário e a álgebra booleana que se adequam perfeitamente ao padrão exclusivamente binário dos processadores. Ao longo de décadas muitas linguagens de programação foram desenvolvidas para tornar mais fácil a interação entre ser humano e máquina, porém os princípios de programação foram sendo retirados das grades do ensino acadêmico para profissionais de TI, causando considerável vazio de conhecimento.  Conhecer estes princípios permite ao programador entender os recursos da máquina e fazer melhor uso, criando programas mais eficientes e com menor uso de recursos.  Nota do autor Para os já experientes na plataforma z/OS e na infraestrutura z System, quero deixar claro que algumas analogias e explic

Breve Histórico do mainframe IBM

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Breve Histórico do mainframe IBM 1952 - A IBM comercializa as primeiras máquinas eletrônicas de processamento, o IBM 701 é a primeira máquina comercializada com montagem em série; 1962 – O computador se populariza nas grandes e médias empresas, ganha discos para armazenar dados e programas; 1964 – Lançamento do “Sistema 360” – S/360, introdução do sistema operacional; 1970 – Lançamento do “Sistema 370” – S/370, memória e processador integrados em uma única pastilha de silício, mais poder de processamento; 1972 – S/370 com virtualização de máquina 1980 – Novo sistema operacional para o S/370, com o conceito de Extended Architecture (memória virtual abaixo da linha de 16M); 1990 – ESA/370, novo sistema operacional, endereçamento de 31 bits. 1994 – S/390, possibilidade de expansão horizontal da capacidade com Parallel Sysplex, redução do tamanho e da infraestrutura da máquina, processadores CMOS (Bipolar aposentado), novo sistema operacional (OS/3

Mainframe IBM - Que diabos é isso?

Mainframe IBM – Que diabos é isso? z System, mainframe, MSU, CP, GCP, CF, XCF, ICF, IFL, zIIP, SAP, OSA, PR/SM, MIPS, CBU, CEC, z/OS, z/VM, GDPS, CICS, IMS, VSAM, VTAM, SCRT, MLC, IPLA, SYSPLEX, PARALLEL SYSPLEX, Hipersocket, Channel Subsystem, FICON. Se você já escutou ou leu alguns dos termos acima soando aos seus ouvidos ou olhos algo como Grego Criptografado®, significa que você está trabalhando com mainframe IBM, portanto, possui dúvidas. O mainframe IBM hoje é uma fonte de dúvidas e mitos levando gestores e técnicos a se distanciarem deste hardware. As publicações que proponho apresentar neste blog tem como objetivo desmistificar e esclarecer a arquitetura deste hardware, apresentar algumas "antigas novidades" técnicas. Espero que o material auxilie técnicos e gestores a extrair o melhor na utilização do mainframe IBM, reduzir custos e aumentar benefícios para suas empresas. Conto a colaboração dos leitores para melhorar as publicações, sugerindo as

zSystem IBM (mainframe) - Arquitetura - 1

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z System IBM - Arquitetura 1 Arquitetura de Neumann (1945) Arquitetura de Neumann - 1945 John von Neumann publicou em 1945 um relatório que incluía o modelo da arquitetura de um sistema computadorizado, observando o modelo proposto é possível identificar que os modelos hoje aplicados aos computadores se mantêm fiéis ao modelo inicial. As principais inovações do modelo de 1945 estão relacionadas com a velocidade dos processadores e a capacidade da memória e claro, os periféricos que realizam o "input" e "output". Mainframe IBM e z System z System é o hardware que possui o DNA do mainframe. Podemos subir máquinas virtuais com diferentes sistemas operacionais, incluindo alguns sabores de Linux, pode processar programas desenvolvidos em linguagens recentes como Python, Groovy e conserva a capacidade de processar programas cobol compilados a décadas, se estiver compilado a décadas, recomendo fortemente recompilar com a versão mais atual do Cobol 😉P